domingo, 21 de dezembro de 2014

INFANTICÍDIO EM CATOLÉ DO ROCHA-PB

CATOLÉ DO ROCHA (PB) - A Polícia Civil de Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, recebeu a confirmação de seus médicos legistas de que o bebê encontrado enterrado em um terreno baldio da cidade na quarta-feira (12-10-2011) estava vivo quando nasceu. O Núcleo de Medicina Legal (Numol) de Patos analisou o corpo da criança e constatou ainda politraumatismo craniano como provável causa da morte.

De acordo com o delegado Aneilton Castro, a mãe, que tem 19 anos, foi autuada em flagrante pelo crime de infanticídio. Para ele, há indícios de que a jovem teria escondido a gravidez e provocado a morte do filho depois de dar à luz. Ela continua internada em um hospital da cidade, devido a uma forte hemorragia.

O parto teria acontecido na madrugada da quarta-feira. Foi por meio de uma denúncia anônima que a Polícia Militar encontrou o corpo do recém-nascido enterrado em um terreno baldio. Depois que o caso foi descoberto, a irmã da jovem, uma dona de casa de 37 anos, teria ido até o local acompanhada de policiais civis e confessado que enterrou o bebê.

Suspeita de co-participação na morte da criança, a tia materna foi detida, prestou depoimento, pagou fiança e agora responde em liberdade pelo crime de ocultação de cadáver. Apesar de assumir que enterrou o feto, ela defende que não houve intenção de matar porque a irmã teria sofrido um aborto devido a um susto, e o bebê já teria nascido morto.

Vizinhos da jovem disseram à Polícia Civil que a suspeita escondia a gravidez até da família. "Ela negava até à própria mãe. Foi descoberto só ontem porque ela foi para o hospital e os médicos disseram que ela tinha tido uma criança", disse a dona de casa Rosineide da Silva. A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer mais detalhes.

INFANTICÍDIO EM APODI


A agricultora Damiana Maria Dionísio, de 25 anos, recebeu voz de prisão na manhã desta quinta-feira (21-01-2010), dentro do hospital de Lagoa Nova, município a 198 km da capital potiguar, após dar à luz um bebê do sexo masculino morto. Segundo o delegado Cláudio Ferreira, a mulher teria dificultado o trabalho de parto, matando a criança.

De acordo com a auxiliar de enfermagem Rita de Cássia Dantas, Damiana chegou ao hospital "com o trabalho de parto completo e normal" por volta da 1h40 da madrugada. A agricultora foi levada do sítio Macambira, zona rural do município, por familiares. "Ela estava muito nervosa", descreveu a parteira, que atuou junto a outras duas auxiliares, já que não havia médicos na unidade. "Colocamos a mãe na maca, para que o bebê nascesse, e ela dificultou o trabalho, fechando a perna e tentando ficar emborcada", acrescentou.

Ainda segundo o relato de Rita de Cássia, a agricultora se comportou de forma "agressiva" e chegou a machucar as auxiliares, mordendo o braço de uma e esbofetando outra. "Quando o bebê saiu, já estava morto, apresentando hematomas", disse. A funcionária do hospital acrescentou, ainda, que o parto "tinha tudo para transcorrer normalmente", pelas condições físicas apresentadas pela mãe.

A Polícia Militar só foi acionada no início da manhã, e o corpo da criança foi levado para o Itep de Caicó às 14h. O delegado Cláudio Ferreira autuou a mãe por infanticídio em flagrante. "Ela está em observação, no hospital, e chora muito, lamentando a perda do filho", explicou. "Ela e o marido disseram que queriam muito a criança, mas a agricultora afirmou que ficou nervosa no momento do parto", contou.

Ainda segundo o delegado, caberá à Justiça decidir se Damiana ficará ou não presa. O crime de infanticídio, caracterizado no artigo 123 do Código Penal como "matar, sob a influência do estado puerperal (período que vai da expulsão da placenta à volta às condições anteriores à gravidez), o próprio filho, durante o parto ou logo após", é passível de detenção --um a seis anos).

INFANTICÍDIO NA CIDADE DE NÍSIA FLORESTA


Um bebê recém-nascido foi morto pela própria mãe após o parto em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, na última sexta-feira (16-11-2012). Segundo informações repassadas pela delegacia do município, a mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, teria arremassado a criança pela janela logo após o seu nascimento.

Conforme repassado pela Delegacia de Polícia em Nísia Floresta, o caso só foi comunicado à unidade policial 24 horas depois do ocorrido. A acusada teria escondido a gravidez e também tentou ocultar o parto. Por isso, assim que deu a luz à criança, a mulher a envolveu em um lençol e a arremessou pela janela do quarto. O bebê, segundo relatos da Polícia, não morreu, porém, pelo impacto ao tocar no chão, mas por asfixia, uma vez que estava envolta em panos.

Mesmo tendo sido ouvida pela Polícia, a acusada não ficou presa. Por ter passado mais de 24 horas do fato, ela livrou o flagrante. Como teve fortes hemorragias após o parto, ela teve de ser hospitalizada e encontra-se internada na Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal. Ela deverá responder pelo crime de infanticídio.

Mãe suspeita de infanticídio no RN não será presa, diz delegado

CASA ONDE A MÃE PERMANECE COM A FAMÍLIA - FOTO: HOLDER GL

Linha de investigação aponta como motivação a alteração mental pós-parto.
Se for comprovado, mulher ficará em liberdade até o julgamento.

A mulher suspeita de matar o filho recém-nascido na quinta-feira (15) em Nísia Floresta, na Grande Natal, está em liberdade e aos cuidados da família. A estudante, de 19 anos, permanece em casa, onde o crime aconteceu. Segundo a polícia, ela não deverá ser presa, já que não oferece perigo a sociedade. Ainda de acordo com a polícia, a linha de investigação leva a crer que a mãe foi tomada pelo estado puerperal, quando o parto altera a mente e o corpo da mulher.
Delegado do caso (Foto: Caroline Holder/G1)Delegado do caso (Foto: Caroline Holder/G1)
“Toda mulher passa por essa alteração depois do parto. Algumas mais e outras menos. Só um exame psicológico vai confirmar o grau do estado puerperal dela. Se houver a confirmação de que ela estava sob este efeito perturbador, porém natural, iremos enquadrá-la no crime de infanticídio. Dessa forma, ela irá pegar no máximo 6 anos de prisão depois do julgamento. Se for homicídio, a pena pode chegar a 20 anos, mas acredito que não se encaixa nesta tipologia”, esclareceu o delegado de Nísia Floresta, Alexandro Gomes.
Ainda segundo o delegado, a estudante mora com os tios e uma prima, depois que foi expulsa de casa ao ter o primeiro filho, um menino de quatro anos. Grávida pela segunda vez, sem ter um relacionamento público, ela escondeu a segunda gestação.
“Como ela era muito gorda, pesa cerca de 130 quilos, não deu pra ninguém perceber. Eu até cheguei a desconfiar, mas nunca tive certeza”, disse a avó da estudante, Terezinha Lima, de 84 anos.
Avó está abalada com a notícia (Foto: Caroline Holder/G1)Avó está abalada  (Foto: Caroline Holder/G1)
Segundo depoimentos da família, na madrugada da quinta, a prima ouviu barulhos no banheiro e ao verificar encontrou a estudante coberta de sangue. Uma vizinha, técnica em enfermagem, foi chamada, e ao ver a gravidade da hemorragia ligou para o Samu. Só depois que a mulher foi socorrida os familiares encontraram o recém-nascido, morto, envolvido num vestido, coberto de sangue e dentro de um saco plástico.
“Pelo exame preliminar, o médico disse que a criança nasceu viva, pois aparentava ter parado de respirar a pouco tempo. Mas só depois do laudo do Itep saberemos a causa da morte. Se ele foi estrangulado, ou morreu com o impacto da queda”, afirmou o delegado.
O delegado ainda não ouviu a mãe, mas acredita que ela vai colaborar com as investigações. “A família disse que ela é uma menina de boa índole, calma, calada. Acredito que foi um ato isolado, provocado pelo estado pós-parto.
Rosa diz que estudante é amável (Foto: Caroline Holder/G1)Vizinha da estudante (Foto: Caroline Holder/G1)
A opinião do delegado é endossada pelas vizinhas da estudante. “Ela é uma menina amável, boa, uma menina ótima. Estou chocada com isso. Jamais imaginaria que ela faria isso. Foi um surto, ela não é uma assassina. Eu conheço ela. Somos amigas”, defendeu Rosa Lima. “Eu moro em frente a casa dela. Ela sempre foi normal. Calma, na dela. Não faz mal a ninguém”, completou outra vizinha que não quis se identificar.
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Janela do banheiro de onde a criança pode ter sido jogada (Foto: Caroline Holder/G1)Bebê foi arremessado (Foto: Caroline Holder/G1)
O corpo do recém-nascido foi encaminhado ao Itep, onde passará por uma perícia. O laudo deverá sair em 30 dias. A causa da morte ajudará na conclusão do inquérito. “O exame que indicará o estado mental e o laudo irão definir o crime. Infanticídio ou homicídio”, enfatizou o delegado.
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INFANTICÍDIO NA CIDADE DE APODI

11/04/1987 – A pessoa de Maria Astrogilda de Lima Reinaldo, foi presa e autuada em flagrante de delito, quando a mesma dava entrada na maternidade Claudina Pinto, na cidade de Apodi, onde mediante informações do Dr. José Pinheiro Bezerra, dava conta que a mesmo havia chegada naquela unidade hospitalar perdendo muito sangue e se negado a dizer, que tinha dado à luz a uma criança, mas por investigação médica, a mesma confessou, que havia parido e enterrado a criança. O recém-nascido foi morto no quintal e enterrado no monturo, constando assim o crime de infanticídio.

INFANTICÍDIO NA CIDADE DE RODOLFO FERNANDES


06/07/1975 - Por volta das 5 horas, na Rua Manoel Nobre, 288, na cidade de Rodolfo Fernandes, ocorreu um crime de infanticídio, ou seja, a avó assassinou a própria neta. A senhora Antonia Ricarte de Freitas, 48 anos, filha de Sebastião Ricarte de Freitas e de Maria das Dores Gomes, após ter assistido ao parto de sua filha menor de nome Maria Lúcia de Freitas, usando uma enxada, enterrou, ainda com vida o recém-nascido, seu próprio neto, causando-lhe a morte. Este bárbaro fato chocou a população de Rodolfo Fernandes. A avó matou o neto barbaramente e premeditado, em nome de uma honra familiar, já que a criminosa matou o neto para que não fosse descoberto que sua filha Maria Lúcia havia sido desvirginada e parida um filho. Com certeza, tanto a mãe como a filha será condenada pela Lei Divina. Portanto, não valei a apenas tanto sacrifício. Ele faleceu a 27 de novembro de 1995.

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